quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Argila







Argila


Nesse vácuo de si mesmo

Plenitude de talento

Em consciência de grupo

Unindo os elementos

Amalgamar, transformar


A mistura dessa pressa

No vagar, mãos frenéticas


Em fornalha abrasadora,

verão de refrigério

Moldar, renovar, revolver


Deserto de agonia

Renascimento da arte,

no cuidado da  argila


Húmus em primórdios tempos

Desfechos arquitetônicos


Acelerando partículas,

o que antes era velado
,
emerge em arte latente


Na gênese cinzelada

O barro abranda existência


Transfigura permanência


Saber artístico

Enleva-se

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Arte que sana





Arte em barro



Quando as mãos tangem desertos
 a alma  alcança os píncaros e 
transmuta-se. 

Vida escorre 
passa os poros 
embala as sensações. 
Todas.
Movimentos 
olhares 
contato 
com tato. 
Energia estagnada em ebulição