O dia 15 de outubro de 1827 foi consagrado à
educadora Santa Tereza D’Ávila.
Eu me lembro de professores que se sagraram
pela paixão de ensinar. Em mim, deixaram ensinamentos e muito vontade de saber mais. Outros,
nem tanto.
Foi D. Pedro I, quem baixou um Decreto
Imperial que criou o Ensino Elementar no Brasil.
Este decreto estabelecia que: “todas as
cidades, vilas e lugarejos deveriam ter suas escolas de primeiras letras”.
Nas minhas primeiras letras, eu pude contar
com os ensinamentos da minha tia-madrinha que respondia às minhas perguntas: “que
é que está escrito aqui”? Assim ,quando pisei na escola pela primeira vez, em
pouco tempo, fui “promovida” para o 2º ano.
Nesta escola, contei com o reconhecimento e as
luzes da professora Ana Luiza. Era uma pessoa muito doce de voz mansa e que usava
um avental branco. Desenhava lindas casinhas com coqueiros, montanhas e sol. Eu
fazia tudo para imitá-la.
Neste mesmo decreto de D. Pedro, constava: descentralização
do ensino, salário dos professores, matérias básicas que todos os alunos
deveriam aprender e até como os professores deveriam ser contratados.
Nem sempre valorizados, sabemos que nos dias
de hoje, a opção por licenciatura, se dá por falta de opção. O que é muito
triste. Nem todos que se formam, seguem a carreira.
Somente em 1947, 120 anos após este decreto
de D. Pedro I, ocorreu a primeira comemoração de um dia dedicado ao Professor.
Consta que começou em São Paulo, numa pequena escola no número 1520 da Rua
Augusta, onde existia o Ginásio Caetano de Campos, conhecido como “Caetaninho”.
O período letivo do segundo semestre era
longo. De 01 de junho a 15 de dezembro, com apenas 10 dias de férias em todo
este período. Então, quatro professores tiveram a ideia de organizar um dia para comemorar
e fazer o planejamento para o restante do ano. A celebração foi um sucesso.
Espalhou-se pela cidade e pelo país nos anos seguintes. Foi oficializada
nacionalmente como feriado escolar pelo Decreto Federal 52.682, de 14 de
outubro de 1963.
O melhor professor é aquele que desperta a
vontade de aprender. Sinaliza caminhos.
Apesar dos salários baixos, falta de
respeito, excesso de carga horária, entre outras coisas, ainda existem
professores dedicados, incansáveis. Mestres do cotidiano. Abnegados, despertam
esperanças. Estimulam sonhos. Independente de decretos, reconhecimento e da falta de cumprimento das normas.
Salve
o Professor! Inclusive no sentido do verbo salvar.
15.10.2012
Fontes: Site www.diadoprofessor.com.br
Site www.unigente.com
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