sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Alvorada


Vai raiar
Resplandecer, iluminar
Alvorada uma alegria.
Crepúsculo matutino
A desandar qualquer tino.

Era um sair de mansinho
Bater em qualquer cantinho
Valia bumbo e panela,
Bomba e até tarantela
Bate daqui e dali
Acorda aqui e acolá

Vamos indo em procissão
A cada casa, aumenta o povão
A cidade é bem pequena
Falta tudo, menos cena

Lanterna ilumina a rua
Quem não tem, pisa e se suja
Uma cobra, uma coruja
Nesta formicofilia
A festa da alvorada
Naquela periferia

Fim de mundo, fim de ano
Alvorada, festa magma
Sol nascente
E vida pela tangente.



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