terça-feira, 7 de setembro de 2010

Um dia de sol e névoa

Movidos a interesse pela cultura e poesia, lá estávamos nós. De estação em estação. Instantes poéticos. Dia de sol e céu diáfanos.Contrariando todas as previsões.

Da estação Granja Julieta até Rio Grande da Serra.

Craques em saltar dos vagões e também em se arremessar vagão a dentro para garantir lugar sentado. No fim, já éramos ‘os outros’. Vendo e rindo de tudo em nosso melhor espírito gregário e solar.

Pegar o ônibus no ponto final ao "lado" da Estação de trem de Rio Grande da Serra, próximo à farmácia. Lanchinho e caipirinha, que ninguém é de ferro. Ali mesmo no ponto de ônibus. Conversas e poesia, que é preciso se ocupar enquanto espera.

Vila de Paranapiacaba, que em tupi-guarani significa “lugar de onde se vê o mar”. É a única vila ferroviária do Brasil conservada desde sua fundação. Cidade tombada pelo Patrimônio Histórico Cultural, implantada na segunda metade do século XIX. Repleta de belezas naturais do bioma Mata Atlântica.

Ao chegar o tempo mudou. De sol para ‘steampunk’ (vapor em inglês). Uma névoa pra ‘fog’ inglês nenhum botar defeito.Cidade alta e cidade baixa. Reforçamos os músculos da coxa num ‘step’ infindável. A réplica do Big Ben londrino, a Maria Fumaça, a beleza da mata atlântica mais o perfume dos lírios e plantas, tudo isso impregnava nossa alma de sensações indescritíveis. Visitamos curiosos o Museu Castelinho,o Antigo Mercado, e o Clube União Lyra-Serrano,entre outros pontos.

Pausa para o almoço, leituras de poesias e reflexões sobre o Modernismo. Impossível não se alegrar.

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